5 novidades sobre o serviço de streaming da Disney

Seguindo o sucesso da Netflix, muitas empresas estão começando a anunciar e lançar suas próprias plataformas de streaming, como o DC Universe, um da Discovery e, claro, a Disney.

A empresa já havia anunciado sua plataforma desde o começo do ano, mas só agora estamos começando a ter mais detalhes sobre ela. Ao apresentar o seu relatório financeiro e projeção para o futuro, o CEO da Walt Disney Company, Robert Iger, compartilhou algumas novidades sobre o serviço de streaming da Disney, como suas diferenças e benefícios se comparado ao Netflix, que já tem mais de 130 milhões de inscritos mundialmente, afirmando que "Queremos lançar no final de 2019".

Sem mais demora, aqui estão as 5 novidades sobre o serviço de streaming da Disney:

1- Terá menos conteúdo que o Netflix, mas em compensação será mais barato

Robert Iger afirma que eles "irão caminhar antes de correr", com relação aos conteúdos que serão incluídos na plataforma, já que é algo complexo construir uma grande biblioteca de conteúdo, pois o serviço de streaming terá conteúdos de marcas da Disney, como a Pixar, Marvel, Lucasfilm, National Geographic e talvez até a Fox, caso ela feche a compra da 21st Century Fox, muitos conteúdos originais também estão sendo desenvolvidos exclusivamente para ela, como novos episódios da série animada Star Wars: A Guerra dos Clones, uma série live-action de Star Wars, além de novos projetos de High School Musical e Monstros S.A., dentre outros.

Para compensar o menor volume de conteúdo no início da plataforma, o preço também será mais em conta, ainda assim Robert fala que não se trata de volume de conteúdo, e sim de qualidade e de demanda.

2- É a prioridade da Disney para 2019

O título é auto explicativo. A Disney está focada e empenhada no projeto, que será uma das suas maiores prioridades para o próximo ano. Talvez daqui pra lá a compra da Fox já tenha sido feita, e aí serão mais conteúdos para agregar a plataforma.

3- A Disney não unirá seus serviços de streaming atual

A Disney já possui alguns serviços de streaming, como a ESPN+ e a Hulu (que a Disney detém 60% das ações), mas Robert afirma que não pretende unir as três plataformas em uma só. Ao invés disso, é provável que ela dê descontos caso você contrate os três pacotes.
Robert diz que "Não queremos ir para o mercado com uma jogada de agregação que replica o ambiente multicanal que existe hoje pois sentimos que os consumidores estão mais interessados em fazer decisões baseados nos seus interesses e em quais pacotes eles querem"
 
4- Não tem pressa para lançar o serviço

Robert disse que não sente que mais de um ano é um período muito longo para esperar pelo serviço, mesmo que a cada mês outros serviços de streaming apareçam. Ele diz que não acha que o mercado deixará o serviço para trás, já que esse aplicativo será o único local que as pessoas poderão consumir conteúdos da Disney, Pixar, Marvel e produtos originais de Star Wars, então ele acredita que quando quer que o aplicativo seja lançado, ele será atrativo.

5- A Disney será bem clara quanto aos conteúdos que terão ou não na plataforma


Quando o serviço for lançado existirá uma lacuna entre os filmes que já foram lançados de outros filmes clássicos da Disney. Por exemplo, o serviço não incluirá nenhum filme de Star Wars que já foi lançado até agora, isso porque existem acordos com outras empresas, como Netflix, Starz e Turner, que precisam ser cumpridos, e muitos ainda irão durar muitos anos.
Por esse motivo a Disney tem que ser cuidadosa e direta para explicar aos consumidores quais conteúdos a plataforma terá ou não, ser transparente ao explicar quais filmes entram ou não, negociar os direitos de colocar seus filmes na plataforma, dentre várias outras coisas. Robert afirmou, porém, que os filmes já lançados ano que vem serão incluídos na plataforma, isso inclui Alladin, Toy Story 4, o live-action do Rei Leão, Capitão Marvel, Vingadores 4, Frozen 2 e Star Wars: Episódio IX.

Então é isso, pessoal! O que vocês acharam das novidades do serviço de streaming da Disney? Deixe aqui seu comentário!

Fonte: Adweek